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Nós somos Andreza, Anna Kelly, Jéssica,Mayara, Mônica, Sabrina e o nosso novo integrante Aldemir apresentamos: O Blog informativo PORT. 3006. Neste blog mostraremos várias novidades relacionadas à educação, a língua portuguesa, ao vestibular e muito mais para que você possa ficar por dentro de todos esses assuntos. Procuraremos abordar temas atuais com o objetivo de mantê-lo bem informado. E também mostraremos as atividades feitas ao longo do ano nas aulas de português.

domingo, 4 de outubro de 2009

PROJETOS DE INCENTIVO A LEITURA PROMOVIDOS PELO GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO PARA AS ESCOLAS PÚBLICAS

Leitura, caminho para o desenvolvimento de uma nação

Hoje, além da exclusão social imposta a milhões de analfabetos absolutos no mundo – que não sabem ler nem escrever – o analfabetismo funcional, aquele que compromete o uso da palavra escrita, condena outras tantas milhões de pessoas a situações de perda da produtividade e até de falta de oportunidades de emprego. Tanto a alfabetização quanto o novo conceito de letramento (Literacy), entendido como “a capacidade dos indivíduos de processar a informação recebida de forma escrita no uso da vida cotidiana”, são preocupações de todas as nações no mundo globalizado. É importante destacar que, no cenário mundial, desde a década de 1980, várias iniciativas vêm sendo adotadas na área do livro, da leitura e das bibliotecas, com a criação de associações profissionais, espaços infantis de leitura nas bibliotecas públicas e escolares, passando por avanços tecnológicos nas indústrias editorial e gráfica. Mas tem havido, principalmente, o apoio, por meio de políticas públicas para a criação de sistemas públicos de bibliotecas, a ações de incentivo à leitura e à valorização da formação profissional de bibliotecários.
Calcula-se que somente um percentual de 25% da população brasileira seja capaz de dominar a escrita. Segundo o Instituto Paulo Montenegro, o analfabetismo funcional atinge 68% da população brasileira entre 15 e 64 anos. Estima-se que isto provoque, no Brasil, uma perda na produtividade equivalente a US$ 6 bilhões anuais. Na luta para combater o problema, é relevante o lugar do Rio de Janeiro, que sempre esteve na vanguarda cultural do país.
Neste sentido, foi criado pelo Decreto nº 38.365, de 5 de outubro de 2005, o Conselho Estadual de Leitura (CONSEL/RJ), órgão consultivo da Secretaria de Estado de Cultura, cuja finalidade é formular a política pública para o desenvolvimento da área do livro e da leitura no Estado do Rio de Janeiro. Preocupado com esse cenário desfavorável sobre a leitura em nosso estado, e cumprindo a função designada no referido decreto, o CONSEL vem propor diretrizes a serem consideradas pelo próximo Governo do Estado do Rio de Janeiro.

Contexto local

O Rio de Janeiro tem uma situação diferenciada no cenário nacional no que se refere a questões de leitura, pois foi o primeiro estado da federação a contar com, pelo menos, uma biblioteca pública em cada um dos seus 92 municípios. Temos um total de 158 bibliotecas públicas em todo o Estado do Rio, sendo 147 municipais, 10 estaduais e uma federal, além da Biblioteca Nacional. Contamos também com 88 editoras, 21 distribuidoras e 137 livrarias no Estado do Rio, o que caracteriza uma boa rede de instituições voltadas para a questão do livro, além de instituições voltadas para a questão da leitura. Entre elas, destacamos a Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil (FNLIJ), entidade sem fins
lucrativos fundada há 38 anos, cuja missão é difundir a leitura e a boa literatura infantil e juvenil no país.
Temos, ainda, a Lei n° 4.077, de 7 de janeiro de 2003, que dispõe sobre a criação da Política Estadual do Livro e dá outras providências; o RioLer, Programa Estadual do Livro e da Leitura, que procura traçar as diretrizes para uma Política Estadual do Livro e da Leitura; e o Conselho Estadual de Leitura
(CONSEL/RJ) cujos objetivos encontram-se acima explicitados.
Por outro lado, a crônica falta de contato com a leitura, principalmente entre as pessoas em
desvantagem social, aponta para a necessidade de se avançar no sentido de formular políticas públicas estaduais, que levem em consideração a situação da população local e o desenvolvimento econômico e social desejado. Estudos demonstram que a cada ano adicional de escolaridade nos ensinos médio ou superior de um cidadão, eleva-se a renda per capita em meio ponto percentual por ano. Devido à amplitude do tema, foram definidas ações básicas que, no entender do CONSEL,dariam mais força à política pública para o livro e a leitura no Estado do Rio de Janeiro. São elas:
􀂾 Fomentar ações visando a estimular o hábito da leitura;
􀂾 Fortalecer a importância do livro, da leitura e das bibliotecas públicas, escolares e
comunitárias;
􀂾 Dinamizar e democratizar o acesso ao livro;
􀂾 Ampliar e modernizar as bibliotecas públicas e escolares;
􀂾 Apoiar o mercado editorial do Estado do Rio de Janeiro;
􀂾 Preservar o patrimônio literário, bibliográfico e documental do Estado do Rio de
Janeiro;
􀂾 Estimular a produção do autor fluminense;
􀂾 Promover, no âmbito do CONSEL/RJ, a ação conjunta entre as Secretarias de Estado de
Cultura e de Educação.

Distribuição das ações por categorias de apoio

Para facilitar o entendimento das ações acima relacionadas, sugerimos a criação de quatro linhas de atividade definidas como:
• Infra-estrutura: Reforma de instalações das bibliotecas estaduais e provimento de
mecanismos de segurança, visando à preservação do acervo, de funcionários e de usuários.
Além da ampliação da rede de informatização entre as bibliotecas públicas do Estado do
Rio de Janeiro;
• Acervo: disponibilizar recursos orçamentários para a atualização dos acervos das
bibliotecas públicas e escolares do Estado do Rio de Janeiro; identificar, organizar e
preservar obras raras existentes nas bibliotecas estaduais;
• Incentivo à leitura: garantir a continuidade de projetos inovadores como a Feira Livro
(pontos de empréstimo em hortomercados e shoppings); incentivo à reedição de autores
fluminenses e o lançamento de novos autores;
•Capacitação profissional: criar espaço permanente para cursos de formação e atualização
para profissionais que atuam em bibliotecas públicas e escolares, além da abertura de
concurso público para ampliação do quadro existente, levando-se em consideração que o
último concurso público ocorreu em 1970.
Considerando que a Lei nº 4.077 de 7 de janeiro de 2003, em seu art. 3º, estabelece a criação do Plano
Estadual de Difusão do Livro, a ser elaborado com a participação da sociedade civil organizada e
representantes do Poder Público, consignando verbas orçamentárias para sua realização, é importante a
indicação de programas, projetos e ações a serem desenvolvidos por meio de parcerias.
1. Parceria com os municípios: oferecer condições ao Sistema Estadual de Bibliotecas
(SEB) para o desempenho de assessoria técnica às bibliotecas municipais, visando a sua
modernização, capacitação profissional e promoção de atividades de incentivo à leitura;
2. Parceria com instituições públicas e privadas: promover atividades tais como ciclos
de conferências, cursos, seminários, concursos, feiras de livros

Recomendações finais

Tendo em vista que a construção da cidadania tem na escola um dos seus principais pilares,
recomenda-se a ampliação do ensino de literatura portuguesa e brasileira no ensino médio visando à valorização da cultura luso-brasileira e à dinamização da literatura infantil nas séries iniciais do ensino fundamental.
Vale ressaltar que, quando se comemoram duas importantes datas como os duzentos anos da
implantação da Impressão Régia no Brasil (1808- 2008) e o centenário da morte de Machado de Assis (1908-2008), outro ponto que merece atenção é o programa de acessibilidade aos locais públicos, entre eles as bibliotecas.
Os signatários do Conselho Estadual de Leitura, especialistas e profissionais que são vinculados a instituições públicas e privadas nas áreas da leitura e do livro encaminham estas considerações ao Secretário de Estado de Cultura, Luiz Paulo Conde.

Rio de Janeiro, 11 de dezembro de 2006

Malvina Tania Tuttman
Presidente

Projeto Leitura para Todos será inaugurado em 29 escolas do Estado do Rio

Vinte e nove escolas estaduais do Rio receberão ainda este ano salas de leitura do projeto Leitura para Todos. Ação colocada em prática pelo Instituto Oldemburg de Desenvolvimento desde 2003, o Leitura para Todos já atingiu a marca de 673 pontos implantados no Brasil e colocará em funcionamento, nos meses de agosto, setembro e outubro, mais 121 salas em sete estados do país. Implementado com recursos de empresas privadas, o projeto contou com o auxílio da Secretaria de Educação para definir as escolas e comunidades com infraestrutura e demanda no estado do Rio de Janeiro para receber o projeto.
Criado com o propósito de contribuir para a democratização do conhecimento por meio do hábito de ler, o Leitura para Todos será implementado em oito escolas na cidade do Rio, em 12 unidades de ensino de Duque de Caxias, em uma escola no município de Rio Bonito, outra em Queimados, um colégio estadual em São João de Meriti, outro em Nova Iguaçu, e em uma unidade de ensino de São Gonçalo, Belford Roxo, Itaboraí e Teresópolis.
Este ano, a primeira escola a receber o projeto Leitura para Todos é do Rio de Janeiro. A inauguração está marcada para o dia 7 de agosto, no Colégio Estadual Compositor Luis Carlos da Vila, na Avenida Dom Helder Câmara, em Manguinhos. Segundo a secretária de Estado de Educação, Tereza Porto, parceira do projeto, as ações de promoção da leitura e relacionamento com a comunidade são muito bem-vindas e merecem atenção.
- Estaremos dando um reforço importante às escolas estaduais participantes com o projeto. Elas trabalharão juntamente com a comunidade na organização do espaço e na catalogação dos títulos, tornando-se, a seguir, multiplicadoras desse aprendizado. Nossas escolas ganharão títulos nacionais e estrangeiros, de áreas variadas, o que só virá a enriquecer o cotidiano de nossos alunos, professores e de toda a comunidade onde a escola está inserida - destaca.
Presidente do Instituto Oldemburg, Cristina Oldemburg explica que a sala de leitura é uma ação de mobilização comunitária:
- É uma iniciativa eminentemente sociocultural, na qual a instituição receptora tem a possibilidade de manter um relacionamento mais próximo com a comunidade, promovendo, por meio do livro e da leitura, uma oportunidade de interação e participação de todos. Além de um projeto de incentivo à leitura, o Leitura para Todos quer ser um instrumento de relacionamento com a comunidade, estreitando laços e buscando a resolução de problemas comuns - diz.
O projeto
O Leitura para Todos segue a Política Nacional do Livro. Cada sala de leitura é composta por um acervo de mil livros, disponíveis gratuitamente para consulta e empréstimo. São 500 títulos de autores nacionais e estrangeiros, abrangendo diversas áreas de interesse, entre as quais literatura brasileira, estrangeira e infantil, auto-ajuda e sociologia. Cada título conta com dois exemplares: um para empréstimo e outro para leitura na própria sala. Para garantir que as salas sejam corretamente implantadas e o projeto tenha continuidade junto à comunidade, os agentes de leitura recebem, em seus próprios estados, treinamento específico presencial. Esses gestores, escolhidos para promover e gerenciar o acervo, também recebem uma cartilha de orientação e participam de um processo de capacitação. A ação é patrocinada, por meio de incentivo fiscal previsto na Lei Rouanet, pelo Banco Modal e as empresas Brasal, Ferreira Costa, Siderpa e Lanxess e o Grupo Editorial Record, que garante o fornecimento dos mil exemplares alocados em cada sala.

Extraído de: Governo do Estado do Rio de Janeiro - 20 de Julho de 2009

Projetos da biblioteca do C.E.W.O.

Incentivar o hábito de leitura, o que justifica a diversidade de obras.

Atividades da biblioteca:


· Murais de curiosidades
· Sugestões de leitura
· Varal de poesias

Livros e autores mais procurados


Autores:
Augusto Cury,
Thalita Rebouças,
Valéria Polizze,
Jk. Rowling
André Vianto
Pedro Bandeira
Dan Brown

Livros:
Crepúsculo
Lua Nova
A Cabana
O Vendedor de Sonhos
Harry Potter (todos)
Anjos e demônios

Livros e autores mais procurados

Autores:
Augusto Cury,
Thalita Rebouças,
Valéria Polizze,
Jk. Rowling
André Vianto
Pedro Bandeira
Dan Brown

Livros:
Crepúsculo
Lua Nova
A Cabana
O Vendedor de Sonhos
Harry Potter (todos)
Anjos e demônios
Fizemos algumas perguntas sobre a leitura para alguns alunos que estavam presentes na biblioteca:

Quantos livros você ler por ano?
Que tipo de livro mais gosta?

Nome: Thaylane Rocha
Turma: 2005
R.: aproximadamente uns 20 livros por ano
Gosta de ler livros para adolescentes como as obras de Thalita Rebouças e também gosta de Machado de Assis

Nome: Alexia
Turma: 3004
Aproximadamente uns 10 livros por ano
Gosta de ler: ficção e livros religiosos

Nome: Bárbara
Turma: 2002
R.: aproximadamente 12 livros por ano
Gosta de ler ficção

Nome: Lucas
Turma: 3004
R.: aproximadamente 36 livros por ano
Gosta de ler: ficção e livros religiosos

Nome: Douglas Mendes
Turma: 3004
R.: aproximadamente 10 livros por ano

A importância da leitura

Baixa escolaridade, alto índice de analfabetismo, livros caros, renda
insuficiente, ausência de bibliotecas e espaços de leitura, acervos inadequados
ou desatualizados. São várias as explicações para o baixo índice de leitura do
brasileiro: em média, 1,8 livro por ano.
Todas essas razões influenciam o hábito da leitura e devem orientar as
ações do poder público, das escolas e da sociedade para mudar o quadro atual,
melhorando o acesso aos livros e estimulando a leitura.
Os livros são a porta de entrada para o conhecimento. Os benefícios da
leitura são incontáveis e incluem o desenvolvimento da fala e da escrita. Para
especialistas, o hábito de ler deve ser estimulado desde a infância e mantido pelo
resto da vida. Pais e professores têm papel fundamental nessa tarefa.
Agência Senado. Brasileiro lê pouco; baixa renda é uma das causas. Disponível em:
http://www.senado.gov.br/comunica/agencia/cidadania/leitura/not01.htm
(Acessado em 11/05/2009)
Alguns anos atrás (calhou de ser alguns anos atrás, mas poderia ter sido ontem,
amanhã) vi na esquina da minha casa alguns operários descansando. Eles estavam
sentados na grama, sem comer, sem conversar. Como é uma rua quieta, não podiam
nem se distrair vendo carros ou pessoas. Olhavam, acho, o muro de tijolos do outro
lado da rua, ou talvez alguma rachadura tortuosa na calçada. Estavam assim quando
desci a rua no caminho do supermercado, e continuavam assim quando voltei com
uma sacolinha na mão. Quando passei andando, olharam fixo pra mim; e eu não os
culpo, porque a minha passagem, em contraste com o muro e a rachadura, deve ter
tido para eles a importância cerebral que a obra de Aristóteles teve para Santo Tomás.
(Um ser humano se mexendo! Óia! O que será que ele tem na sacola, etc.)
Quem não lê está condenado a estar preso num lugar só. Eles não liam, e
por isso eram forçados a ficar ali naquela esquina olhando o asfalto (...) com
uma atividade mental provavelmente parecida com a da grama na qual estavam
sentados. Quando passei, e o deslocamento do meu corpo criou uma brisa, a
atividade mental deles talvez tenha subido drasticamente para o nível de um
dente-de-leão sendo despedaçado pelo vento. Mas isso é tudo.
(...) Na hora fiquei horrorizado. Percebi o que é ser iletrado: é ser forçado a
estar onde se está e na companhia em que se está. Como um cupim. Como uma
drosophyla melanogaster olhando para uma banana. Como um jogador de futebol
olhando para a capa de um livro de auto-ajuda, ou um sindicalista tentando ler Karl
Marx. Quem não lê, no entanto, geralmente se sente superior a quem lê. Se sente
mais prático, mais direto. “Me formei na escola da vida”. “Não tenho tempo para
essas coisas. Trabalho muito. Quando pego um livro pra ler, sinto sono”.
Não me basta dizer que quem não lê é uma espécie de castrado. Meu ponto
é que ele pertence a outra espécie. (...) Imagine o seguinte: alguém acabou de
entrar num clube que existe, digamos, desde a década de cinqüenta. Ele está
entrando no salão onde todos os membros estão reunidos. (...) Meu ponto é
este: que ele não sabe nada da história do clube. (...) Se lesse todas as atas do
clube, o novo membro saberia (...) sobre a história prévia do clube e as correntes
invisíveis de amizades e hostilidades que circulam por ali. O novo membro é
necessariamente menos membro do clube do que os outros.
Assim no caso do clube, assim no caso do clube mais vasto chamado
humanidade. É um clube antigo - o que é mais um motivo para ler as atas. Quem
não leu é menos membro do que quem leu. Talvez nem sequer seja membro.
Claro, deve ser bem-tratado; que se sente e converse com todo mundo, e em
nenhum momento seja humilhado. Mas não é bem um dos nossos, é? (...)
Só mais uma coisa, para que não pensem que estou falando de pobres. Não
estou falando de pobres. Estou falando de iletrados. Isso inclui a maioria dos ricos
do país. Executivos, de modo geral, são como os operários do início deste texto,
mas com a seguinte diferença: a rachadura tortuosa na calçada recebeu o nome
de Nasdaq, ou de Projeção de Custos para o Segundo Trimestre. Mas a falta de
intelectualidade é a mesma.
Ser humano, ao contrário de ser uma joaninha, é uma aquisição cultural. Para
ser uma joaninha, basta nascer no corpo de uma joaninha. Mas para ser humano,
não basta nascer num corpo humano, (...) é preciso ler.
Silva, Alexandre Soares. Quem não lê não é humano. In: Digestivo Cultural, 03/05/02.
Estudos definiram o ato de ler, em si mesmo, como um processo mental de
diversos níveis que contribui significativamente para o desenvolvimento do intelecto.
É por intermédio da leitura que ampliamos o nosso processo cognitivo e o processo
de linguagem, pois a leitura deve ultrapassar as barreiras da decodificação. Não
importa apenas conhecer uma língua e seus códigos de registro escrito; é relevante
compreender o contexto sociocultural, pois a leitura é um processo em que o leitor
interage com o texto, visando obter uma informação determinada para satisfazer
os objetivos que o levaram ao ato d O processo de leitura tem sido concebido por vários educadores, durante
muitos anos, como algo adquirido pela memorização. Então, ensinou-se durante
décadas a ler seguindo uma seqüência lógica de conteúdos. Primeiro aprendiamse
as letras do alfabeto, iniciando-se pelas vogais, encontros vocálicos, depois
consoantes, famílias silábicas, formação de palavras, frases e, finalmente, a
criança estava pronta para iniciar a escrita de textos, ou seja, copiar textos prontos
e sem sentido. O trabalho com leitura centrava-se unicamente na decodificação do
texto. Por isso, a escola formou uma grande quantidade de leitores que, embora
decodificassem textos, mostravam-se inaptos para realmente compreendê-los.
É necessário que o educador promova condições para o aluno sentir prazer
na leitura. O professor deve propiciar atividades significativas, ter o hábito de
ler sempre, modificar os recursos para provocar prazer no ato de ler. (...) É
necessário pensar no profissional do ensino como um sujeito que tem a tarefa
de ler e proporcionar o gosto pela leitura. Para formar leitores, é preciso que o
professor tenha paixão pelo ato de ler, deve entender a leitura como fonte de
prazer e sabedoria. Enquanto o professor não se posicionar de forma diferente
continuaremos a ter aulas com tínhamos no passado e continuaremos ensinando
pelo senso comum. (...)
Santos, Robson Silva dos. O conceito de leitura: o trabalho ainda se centra na decodificação do texto?
Observatório da Imprensa, 05/5/2009.
Disponível em: http://www.observatoriodaimprensa.com.br/artigos.asp?cod=536DAC002
(Acessado em 11/05/2009)a leitura (...).
Existem inúmeros universos coexistindo com o nosso, neste exato instante,
e todos bem perto de nós. Eles são bidimensionais e, em geral, neles imperam o
branco e o negro. Estes universos bidimensionais que nos rodeiam guardam surpresas
incríveis e inimagináveis! Viajamos instantaneamente aos mais remotos pontos da
Terra ou do universo; ficamos sabendo os segredos mais ocultos de vidas humanas
e da natureza; atravessamos eras num piscar de olhos; conhecemos civilizações
desaparecidas e outras que nunca foram vistas por olhos humanos. Estou falando dos
universos a que chamamos de livros. Por uns poucos reais podemos nos transportar
a esses universos e sair deles muito mais ricos do que quando entramos.
Montserrat, Henrique. Universo Interior. Disponível em:
http://www.gostodeler.com.br/materia/2620/Universo_Interi.html
(Acessado em 11/05/2009)